INDEPEDENTE, 29 DE MAR
ÇO DE 2012
Royal College of Art, School of
Art and design berlin, School of Visual Arts, Nova Iorque, a lista de
instituições ligadas ao mundo das artes é enorme, mas nada se compara ao
ambiente “roots” da Arte Moris.
“Começamos com 2 edificíos
cedidas pela secretaria de Estado da Cultura de Timor Leste (SEC) e graças a
eles ainda estamos aqui, “diz entre risos o director Iliwatu Danabere. O apoio
governamental é nulo, mas isso não o
precupa porque “o pais tem outras prioridades (saneamento básico e
electricidade, por exemplo), e ainda só tem dez anos,” continua.
A arte Moris faz hoje nove anos e
nasceu no rescaldo da violência pós-referendo, alguns meses após o
reconhecimento da indepedência, com o objectivo de recontruir psicológica e
socialmente a juventude de um país devastado pela guerra de lebertação.
”em 2003, a instituição foi
galardoado pelas Nações Unidas com o
prémio “freedom of expression”.contudo, há limitações.
“O nosso sonho é envolver os 13
distritos, só que ao nível dos recursos humanos estamos muito limitados. Neste
momento temos uma outra escola em baucau e não colocamos qualquer tipo de
restrição a quem queira entrar no Arte moris. “ Segundo iliwatu, cerca de 30
pessoas vivem e trabalham “neste centro de comunidade artística”, 24 dos quais
são parte integrante da equipa que gere a escola. Têm neste momento 145 alunos,
a desenvolver projectos em diversas áreas, desde a pintura , passandi pela
fotografia e vídeo, assim como o teatro e a música.
De Lospalos para o
mundo
Incresemente ligada ao Arte Moris
está a banda timorense galaxy gue surgiu há dez anos, na ponta leste da ilha. O
som reflecta a sua maneira de estar na vida: rebeldia, diverão e patriotismo.
Após a participação na banda sonora do filme “Violência Dimêstica”, ficaram
mais expostos e choveram convites, fossem em portugal e marcaram presença no
festival músicas do mundo em sines. Os galaxy trabalham igualmente com grupos
de teatro de “gurrilha” como os “Bibi Bulak”.
“A Luta Continua”
Em fevereiro de 2003, os suíços
Luca e Gabriela Gansser deram o mote e criaram a escola Arte Moris, um
projectos que ganhou contornos que nem os próprios timorenses esperavam.
“Nunca Imaginei que isto pudesse
atingir a dimenão que estamos a ver agora. A grande participação das pessoas é
a principal causa deste crescimento,” confessa o director da Arte Moris.
E se camões diz “mudam-se os
tempos, mudam-se as vontades”, por aqui a vontade ainda é a mesma.
Instigado a responder sobre a
evolução da Arte Moris nestes últimos nove anos, Iliwatu é peremptório. “A luta
continua!” (Lusa).
tempo em que ainda é muito jovem, mas já capaz de trabalhar a nível internacional
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